Movimentos sociais e populares de moradia popular realizaram atos em São Paulo e em diversas cidades do país para reivindicar a liberação de verba e andamento do programa Minha Casa, Minha Vida. 

Em São Paulo o ato aconteceu no dia 28 de janeiro, em frente à Caixa Econômica Federal, na Praça da Sé, região central da cidade. Além dos integrantes dos movimentos também estiveram presentes no ato deputados e vereadores de São Paulo.

Para entender a motivação do ato conversamos com Evaniza Rodrigues – Assistente Social. Militante da União dos Movimentos de Moradia do Estado de São Paulo.

“Estamos aqui exigindo a contratação imediata dos projetos selecionados em abril do ano passado, que até agora não foram contratados, também uma nova seleção de projetos para este ano, mas principalmente que destrave o “Minha Casa, Minha Vida”, um programa tão importante e central para a vida das cidades não pode ser interrompido pela burocracia”, afirma ela. 

Evaniza Rodrigues conta que no dia 30 de janeiro, os movimentos estarão em Brasília para dialogar com o Ministério das Cidades, a Secretaria Geral da Presidência e a Caixa Econômica matriz sobre essas questões de moradia. “É preciso também garantir recursos, o Orçamento de 2025 não está aprovado até agora e a gente quer que mantenha recursos suficientes para executar as obras que estão previstas, mas também para solucionar um conjunto novo de projetos e concluir as unidades que estão em construção. Então, é preciso garantir recursos no orçamento, mas também garantir que o programa funcione”, ressalta ela durante o ato.