Movimento reivindica compromisso da prefeitura com projeto habitacional Pode Entrar

Movimentos de moradia realizaram manifestações no dia 2 de abril para reivindicar que a prefeitura fizesse o repasse financeiro para o programa habitacional “Pode Entrar”. Centenas de integrantes dos movimentos andaram pelas ruas do centro até a frente da Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá.

Após as reivindicações, a Prefeitura liberou os pagamentos atrasados de 1.200 moradias que estão em obras através do programa. Para falar sobre esta questão ouvimos a assistente social, coordenadora da União do Movimento de Moradia de São Paulo – Evaniza Rodrigues.

“A União do movimento de moradia vem se movimentando desde fevereiro em torno das questões financeira do projeto “Pode Entrar” e também das regras inadequadas que o programa tem desde o princípio”, afirma Evanize. De acordo com ela, além dos atos ocorreram várias reuniões e dias de plantão dentro da Cohab para  pressionar  que saíssem os repasses financeiros das obras das entidades.

“Esse atraso acarreta não só a problema financeiro, porque fica fatura sem pagamento, o risco de paralisação de obra e também o atraso nos cronograma das obras. Para que não aconteça novamente, a prefeitura alegou que foram desencontros relacionados a início de ano, mas isso foi muito ruim pra todo mundo. Hoje depois de mais de duas semanas de pressão e de um ato finalmente as parcelas foram depositadas nas contas das entidades”, relata a coordenadora da União do Movimento de Moradia.

A Central de Notícias da Rádio Futura – Parelheiros é uma iniciativa do Projeto “Mitos Gregos e a Psicologia”.  Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

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