Engoli uma espinha de peixe! O que fazer?
Engolir uma espinha de peixe pode ser uma experiência assustadora e desconfortável. Muitas pessoas tentam resolver o problema com métodos caseiros, como ingerir pão, farinha ou grandes quantidades de água, mas segundo o Dr. Eduardo Usuy Jr., essa não é a melhor abordagem. Ele explica que, na maioria das vezes, a espinha desce sozinha sem causar danos, mas em alguns casos pode ser necessária uma intervenção médica.
O que NÃO fazer ao engolir uma espinha?
É comum ouvir que ingerir alimentos como pão, farinha ou arroz pode ajudar a empurrar a espinha para baixo. No entanto, essa prática pode ser perigosa, pois pode fazer com que a espinha fique mais presa ao tecido do esôfago, causando mais lesões.
O que acontece depois que você engole a espinha?
Muitas vezes, a espinha apenas arranha a parede do esôfago, causando a sensação de que algo ainda está preso, mesmo quando já desceu para o estômago. Isso pode gerar um incômodo passageiro, mas sem consequências graves.
No entanto, em casos mais raros, a espinha pode ficar presa no esôfago, especialmente nas áreas do pescoço ou do tórax, necessitando de uma avaliação médica para verificar se há necessidade de remoção por endoscopia.
Quando procurar um médico?
Se após engolir a espinha você sentir:
Dor intensa no pescoço ou no peito
Dificuldade para engolir ou respirar
Sangramento na saliva ou tosse persistente
É fundamental procurar um pronto-socorro para avaliação. Em alguns casos, exames de raio-x ou tomografia podem ser necessários para localizar a espinha e determinar se é necessária uma remoção via endoscopia.
Se você engoliu uma espinha de peixe, a primeira atitude é manter a calma e não tentar empurrá-la com outros alimentos. Na maioria dos casos, a espinha desce sozinha e é eliminada naturalmente pelo corpo. Mas se houver dor intensa ou outros sintomas preocupantes, procure atendimento médico o quanto antes.
Fonte: Dr. Eduardo Usuy Jr. – YouTube
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A Central de Notícias da Rádio Futura é uma iniciativa do Projeto “Personalidade de Figuras Brasileiras”. Este projeto foi realizado com o apoio da 8ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
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